Flamengo supera Estudiantes nas quartas da Libertadores após drama nos pênaltis

Flamengo supera Estudiantes nas quartas da Libertadores após drama nos pênaltis

Primeira partida: vantagem inicial do Flamengo

No dia 18 de setembro, o Flamengo recebeu o Estudiantes no Maracanã e conseguiu uma vitória apertada por 2 a 1. Os gols de Gabriel Barbosa e Vini Jr. deram ao clube carioca a sensação de domínio, enquanto o argentino descontou com um belo chute de Lucas Pratto. A classificação, porém, ainda dependia do segundo duelo, já que o placar agregado ficava em 2 a 2, mas com o gol fora de casa do rival – um detalhe que poderia ser decisivo em caso de empate.

Além do resultado em campo, a primeira partida trouxe números que surpreenderam os analistas. O Flamengo bateu a marca de 63% de posse de bola e completou 18 finalizações, das quais 9 foram a gol. O Estudiantes, por sua vez, destacou-se nas bolas paradas, conseguindo duas faltas perigosas que quase colocaram a defesa rubro‑negra em apuros.

Retorno na Argentina e a decisão nos pênaltis

Retorno na Argentina e a decisão nos pênaltis

No sábado, 25 de setembro, o Estudiantes tentou reverter o cenário no Estadio Ciudad de La Plata. Gastón Benedetti abriu o placar aos 34 minutos, aproveitando um rebote após cobrança de escanteio. O gol fez o marcador geral ficar 2 a 2, levando a partida ao tempo extra, onde o Flamengo teve poucas oportunidades de bater o empate.

Ao final dos 90 minutos, a partida seguiu para a disputa de pênaltis, cenário que já se tornou tradição nas eliminatórias sul‑americanas. O atleta argentino Agustín Rossi, que atualmente defende o Flamengo, foi o herói inesperado. Ele defendeu duas cobranças – as de Paulo Dybala e de Lucas Torreira – além de garantir a melhor taxa de defesas da campanha do clube na competição.

A sequência de cobranças foi tensa: o Flamengo converteu seus quatro primeiros pênaltis, enquanto o Estudiantes marcou apenas duas, concluindo o duelo em 4 a 2. O gol decisivo veio de Gabriel Barbosa, que bateu com tranquilidade e selou a classificação rubro‑negra às semifinais.

Com a vitória, o Flamengo prepara o próximo confronto contra o Racing Club, eleito um dos favoritos da edição. O técnico uruguaio Jorge Sampaoli destacou a importância da resiliência mental da equipe: “Em situações de alta pressão, quem tem coragem e foco avança.”

Para os torcedores, a transmissão ao vivo foi um ponto alto. A beIN SPORTS ofereceu análise tática detalhada, enquanto os canais oficiais da CONMEBOL garantiram cobertura em tempo real para todo o continente. As redes sociais começaram a rever o lance da defesa de Rossi, que rapidamente se tornou viral, reforçando o status de ídolo do clube.

O desempenho do Flamengo nesta edição da Copa Libertadores reforça a reputação do clube como um dos mais consistentes do futebol sul‑americano. A campanha inclui cinco vitórias nos primeiros oito jogos, duas derrotas apertadas e, agora, mais uma vitória épica nos pênaltis. Resta aguardar o que o próximo confronto com o Racing trará, mas a confiança do elenco parece estar em alta, pronto para buscar o título continental.

11 Comentários

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    Valter Barbasio

    setembro 26, 2025 AT 17:23
    Pô, esse Rossi é o cara mesmo. Do nada, vira herói e ainda faz questão de defender dois pênaltis como se tivesse olho no fundo da bola. O Flamengo tá com sorte, mas sorte é quando preparação encontra oportunidade, e eles tá preparado.
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    Zezinho souza

    setembro 28, 2025 AT 15:57
    Fiquei emocionado assistindo. Aquele gol do Gabigol nos pênaltis... foi como se o Maracanã tivesse entrado no campo. Não tem como não se ligar nesse time.
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    thiago maeda

    setembro 28, 2025 AT 16:23
    o estudiante foi muito brabo na argentina, mas o flamengo tem aquela mística de não desistir... tipo, até quando ta perdendo, o time parece que sabe que vai virar. isso é coisa de campeão, mano.
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    Carolina Gandara

    setembro 30, 2025 AT 10:20
    E vocês acham que isso é normal? Um time argentino sendo eliminado por um goleiro que veio deles? Isso é uma humilhação. O Estudiantes tem história, tradição... e agora, um ex-jogador deles faz a diferença contra eles. É triste. É patético. É vergonhoso.
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    Juliana Takahashi

    outubro 1, 2025 AT 07:16
    A vitória nos pênaltis não é apenas um acaso tático. É um reflexo da psicologia coletiva do grupo. A pressão não é apenas sobre os cobradores - é sobre toda a estrutura que sustenta a confiança. O Flamengo, ao manter a calma, demonstrou maturidade emocional rara no futebol contemporâneo. A vitória é filosófica, mais do que esportiva.
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    Francesca Silva

    outubro 1, 2025 AT 14:50
    O Rossi é o cara, mas o Gabigol tá numa fase... cada gol dele parece que o tempo para... e o Maracanã fica em silêncio antes de explodir... isso é magia pura.
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    Mateus Lopes

    outubro 1, 2025 AT 23:17
    Pessoal, vamos parar de discutir se foi sorte ou mérito. Isso aqui é futebol sul-americano. É paixão. É luta. É sacrifício. O Flamengo enfrentou o inferno na Argentina, voltou com o coração na mão, e não desistiu. Isso não é só um jogo. É um testamento da alma do clube. Parabéns a todos que vestiram a camisa. Vocês são heróis.
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    Letícia Lima

    outubro 1, 2025 AT 23:39
    Eita, o Rossi é herói? Sério? Ele defendeu dois pênaltis... mas o Estudiantes errou quatro cobranças. Isso é como dizer que o goleiro do Corinthians é bom porque o adversário chutou no travessão. A verdade é que o Estudiantes tá desestruturado. O Flamengo só teve sorte deles errarem.
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    Danilo Carvalho

    outubro 2, 2025 AT 04:13
    Se o Estudiantes tivesse feito o terceiro gol no tempo normal, ninguém falaria nada. Mas como o Flamengo teve que bater pênaltis, todo mundo vira psicólogo. A verdade? O time tá melhor, mas não é invencível. E o Racing vai mostrar isso.
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    Camila Ferreira da Costa

    outubro 3, 2025 AT 07:37
    O mais impressionante não é o gol, nem a defesa. É o silêncio no estádio depois que o último pênalti foi batido. Ninguém gritou. Ninguém chorou. Só respirou fundo. E então, a festa veio. Como se o time tivesse feito o que sempre fez: simplesmente existir, e vencer.
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    Valter Barbasio

    outubro 4, 2025 AT 23:03
    Danilo, tu tá falando como se o pênalti fosse só azar. Mas o goleiro tem que estar no lugar certo, na hora certa. E o Rossi estava. E o Gabigol? Ele bateu como se tivesse feito isso mil vezes. Isso não é azar. É talento. É coragem. E você sabe disso, só não quer admitir.

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