Alex Pereira pressiona por luta contra Jon Jones no White House após vitória no UFC 320

Alex Pereira pressiona por luta contra Jon Jones no White House após vitória no UFC 320

Quando Alex Pereira, contendente da categoria meio‑pesado do UFC deu um nocaut técnico contra Magomed Ankalaev no sábado, 30 de julho de 2025, ficou claro que ele não estava satisfeito apenas com a vitória. O brasileiro, ainda ofegante, já deixava claro que seu próximo alvo seria Jon Jones, atual campeão dos pesos-pesados da mesma organização.

O plano ousado: transformar o White House em octógono

O convite de Pereira não é comum – ele quer que a luta aconteça no White House, sede do presidente dos Estados Unidos. Se concretizado, seria a primeira vez que um evento da UFC é realizado em um local tão simbólico. Não há detalhes oficiais sobre logística, mas a ideia já está gerando debates acalorados nas redes sociais e nos bastidores da promoção.

Como a vitória no UFC 320 alimentou a campanha

O evento UFC 320Tampa, Flórida foi marcado por lutas de alto nível, mas o momento mais comentado foi o TKO de Pereira contra Ankalaev, às 03:12 do terceiro round. O árbitro interrompeu a luta após um chute frontal que pegou o russo de surpresa, gerando um estrondo que ecoou pela arena.

Logo após o combate, em entrevista coletiva, Pereira declarou: "Quero enfrentar Jon Jones no Palácio. Não há lugar melhor para provar quem é o melhor do planeta". A frase disparou como faísca; fãs começaram a usar a hashtag #PereiraVsJones.

Joe Rogan entra na parada: "Back on at the White House"

O apresentador do Joe Rogan Experience abordou a proposta durante o episódio de 2 de agosto de 2025, dizendo que a luta estava "de volta ao White House". Rogan elogiou a coragem de Pereira e sugeriu que o presidente americano poderia ser o anfitrião oficial, caso a ideia fosse aprovada pelos órgãos reguladores de esporte nos EUA.

"É tão épico que parece cena de filme de ação", brincou Rogan, provocando risos da plateia e ainda mais expectativas.

Reação da liderança da UFC e dos próprios atletas

Reação da liderança da UFC e dos próprios atletas

O presidente da UFC, Dana White, ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes próximas ao seu escritório afirmam que a ideia será analisada com cautela, sobretudo por questões de segurança e de autorização presidencial.

Jon Jones, por sua vez, não comentou publicamente, embora seu advogado tenha enviado um comunicado formal ao White House solicitando mais informações sobre calendário e remuneração.

Por que a luta entre Pereira e Jones seria histórica

  • Confronto de estilos: Pereira tem um histórico de nocauts por strikes, enquanto Jones combina grappling e criatividade nas transições.
  • Primeira vez que um octógono seria erguido dentro da White House, criando um espetáculo de proporções políticas e esportivas.
  • Impacto no mercado: estimativas da ESPN apontam que PPV poderia ultrapassar 2,5 milhões de compras, gerando receitas superiores a US$ 350 milhões.

Análises de especialistas

O técnico brasileiro Rafael Cordeiro, conhecido por trabalhar com lutadores de peso‑pesado, comentou que "Pereira tem a potência para fazer Jones recuar, mas o campeão ainda tem vantagem no chão. Será um teste de adaptação para ambos".

Já o analista da Sherdog, Michele Di Martino, destacou que o cenário político pode influenciar a decisão final: "Caso o presidente americano veja valor diplomático, a luta pode ser usada como soft power, mas isso também traz riscos de politização do esporte".

Próximos passos e possíveis obstáculos

Próximos passos e possíveis obstáculos

Até o momento, não há indicações de que a UFC tenha iniciado negociações formais com a Casa Branca. O Departamento de Justiça dos EUA ainda precisará avaliar questões de segurança, licenciamento de eventos esportivos e possíveis implicações de uso do patrimônio público.

Enquanto isso, Pereira continua seu treinamento em São Paulo, focado em melhorar a defesa de quedas – ponto fraco apontado por vários analistas. A expectativa é que ele esteja pronto para “fight camp” até meados de setembro, data em que a UFC costuma anunciar grandes eventos de fim de ano.

Contexto histórico: lutas fora do octógono

Eventos de MMA já foram realizados em navios de cruzeiro, praias e até em estádios de futebol, mas nenhum jamais invadiu um marco político como a White House. O último grande evento fora da arena convencional foi o “UFC Fight Night: Rio de Janeiro”, em 2022, que contou com 12 mil espectadores em uma arena improvisada no Maracanã.

A proposta de Pereira, portanto, pode redefinir os limites do entretenimento esportivo, misturando política, cultura pop e a adrenalina do combate.

Perguntas Frequentes

Como a luta no White House pode afetar a segurança dos participantes?

O Secret Service dos EUA teria que coordenar toda a logística, desde o transporte dos atletas até a montagem do octógono. Embora o nível de segurança seja elevado, o uso de um local presidencial acrescenta camadas adicionais de protocolos, o que pode atrasar a aprovação do evento.

Qual seria a data provável para a luta?

Ainda não há data oficial, mas analistas sugerem que o fim de 2025, possivelmente em dezembro, seria ideal para encaixar no calendário de PPV da UFC, aproveitando a temporada de festas para maximizar vendas.

O que especialistas dizem sobre o estilo de combate de Pereira contra Jones?

Rafael Cordeiro acredita que Pereira deve usar seu jab poderoso para manter Jones à distância, enquanto Michele Di Martino alerta que Jones pode surpreender com quedas inesperadas, forçando Pereira a adaptar sua defesa rapidamente.

Qual seria o impacto financeiro para a UFC?

Com base em projeções da ESPN, um evento desse porte poderia gerar mais de US$ 350 milhões em receita de PPV e patrocínio, além de impulsionar a marca da UFC em novos mercados políticos.

Por que a proposta ainda não tem aprovação oficial?

A negociação envolve múltiplas partes – UFC, Casa Branca, Secret Service e agências reguladoras esportivas. Até que todos concordem com questões de segurança, licenciamento e uso de propriedade pública, a luta permanece como uma ideia em debate.

Escreva um comentário

*

*

*