Disney+ aumenta preços em outubro: reajuste pode chegar a 20% no Brasil

Disney+ aumenta preços em outubro: reajuste pode chegar a 20% no Brasil

Como funciona o novo reajuste

Em outubro de 2025, a Disney+ pretende elevar os valores de suas assinaturas em até 20 %. O plano com anúncios, que atualmente custa R$ 9,90, deve passar para R$ 11,90, enquanto o plano premium, livre de interrupções publicitárias, deve subir de R$ 19,90 para R$ 23,90. Essa variação segue a prática da empresa de ajustar preços em diferentes regiões ao mesmo tempo, o que costuma alcançar o Brasil poucos dias após o lançamento internacional.

O último aumento ocorreu em julho de 2025, quando os planos Standard e Premium tiveram seus preços aumentados entre 6 % e 7 %, dependendo da modalidade (mensal ou anual). Na ocasião, o plano suportado por anúncios manteve o mesmo valor, ganhando destaque como a opção mais barata para quem quer testar o serviço. A empresa não divulgou os motivos exatos para o reajuste, mas a prática de repassar custos de produção e licenciamento de conteúdo não é incomum na indústria de streaming.

Reação dos consumidores e impacto no mercado

Reação dos consumidores e impacto no mercado

Quando o reajuste de julho foi implementado, a Disney+ registrou a perda de aproximadamente 700 mil assinantes. Esse número mostra que grande parte do público reage negativamente a aumentos de preço, especialmente em um cenário em que concorrentes como Netflix, Amazon Prime Video e Paramount+ também praticam frequentes promoções e ajustes.

Além disso, a plataforma está oferecendo, até 27 de setembro de 2025, um período promocional para novos usuários: quatro meses de serviço a preços reduzidos, disponíveis apenas no site oficial da Disney+. Essa estratégia tenta atrair novos assinantes antes que o aumento entre em vigor, mas cabe observar se os benefícios temporários serão suficientes para compensar a percepção de encarecimento entre os clientes atuais.

Analistas de mercado apontam que o sucesso futuro da Disney+ dependerá da capacidade de manter um catálogo exclusivo – como os lançamentos recentes do Universo Cinematográfico Marvel, as séries de Star Wars e os curtas da Pixar – além de oferecer diferenciais como eventos ao vivo e conteúdo local. Caso a empresa não consiga equilibrar preço e valor percebido, pode enfrentar um êxodo de assinantes para plataformas concorrentes que apresentem ofertas mais competitivas.

Para os consumidores brasileiros, a decisão pode se resumir a comparar o custo‑benefício: pagar R$ 23,90 por mês para acessar todo o acervo da Disney+ ainda pode ser atrativo se comparado ao conjunto de assinaturas de outras plataformas, mas a sensibilidade ao preço está em alta, principalmente em tempos de inflação. A expectativa agora é observar como os números de churn (cancelamento) e de novos cadastros evoluirão nas próximas semanas após a implementação do novo preço.

Disney+ continua sendo uma das maiores referências em streaming de conteúdo familiar e de franquias de grande apelo, mas o cenário competitivo e a pressão por ajustes tarifários exigem atenção constante dos gestores e dos usuários.

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