Se você já fez uma compra em site estrangeiro, enviou dinheiro para fora ou usou o cartão de crédito em outro país, provavelmente se deparou com a taxa internacional. Ela é o valor extra que bancos, operadoras de cartão ou serviços de transferência cobram por converter seu dinheiro para outra moeda e por facilitar a operação.
Na prática, a taxa internacional é um percentual que incide sobre o valor da operação. Esse percentual pode variar de acordo com a instituição, o tipo de serviço e o volume da transação. Algumas vezes aparece como "IOF" (Imposto sobre Operações Financeiras) e, em outros casos, como "tarifa de câmbio" ou "custo de conversão".
Você vai encontrar a taxa internacional em diversas situações:
O IOF é parte importante desse cálculo. Para cartões de crédito internacionais, o IOF costuma ser 6,38% sobre o valor convertido. Já para transferências via corretoras, pode ficar entre 0,38% e 1,5%, dependendo da modalidade.
Não precisa aceitar a taxa alta como inevitável. Confira estratégias simples que ajudam a reduzir o custo:
Outra tática que costuma funcionar é pagar em moedas fortes (dólar ou euro) quando a cotação está baixa e depois usar uma conta em moeda estrangeira para fazer o pagamento. Assim, você travas o preço e só paga a taxa de conversão uma vez.
Em resumo, a taxa internacional faz parte do custo de transações globais, mas com informação e escolha certa você controla o valor que sai do seu bolso. Sempre verifique o detalhamento da cobrança antes de finalizar, compare opções e use serviços digitais que oferecem transparência. Assim, sua próxima compra ou remessa internacional vai custar menos e deixar você mais satisfeito.
O governo brasileiro publicou uma medida provisória que introduzirá uma nova taxação sobre compras internacionais, conhecida como 'imposto das encomendas', a partir de 1º de agosto. A medida afeta compras abaixo de $50 com uma alíquota de 20% e compras entre $50 e $3,000 com a alíquota existente de 60%, mas com um desconto de $20. Medicamentos importados para uso pessoal estão isentos. A medida precisa da aprovação do Congresso em até 120 dias.
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