Romário: a lenda do futebol brasileiro

Quando o nome Romário aparece, a gente já imagina aquele drible desconcertante, gol de bico e a certeza de que o atacante vai deixar a defesa adversária em frangalhos. Nascido em 29 de janeiro de 1966, o "Baixinho" começou nas quadras de Rio de Janeiro e, em poucos anos, virou ícone mundial. Mas a história dele não para nos gramados; ele também fez uma passagem marcante pela política.

Início de carreira e auge nos gramados

Romário estreou no Vasco da Gama em 1985. Com apenas 19 anos, já mostrava que não era só mais um atacante: tinha faro de gol, agilidade para fugir das marcas e uma confiança que deixava a torcida maluquinha. Em 1989, depois de conquistar o Campeonato Brasileiro, ele se transferiu para o PSV Eindhoven, na Holanda, e foi lá que começou a ganhar atenção internacional.

O grande salto veio em 1993, quando assinou com o Barcelona de Johan Cruyff. Em uma única temporada, Romário marcou 30 gols no campeonato e ajudou o clube a levantar a UEFA Champions League. A combinação de sua velocidade, visão de jogo e finalização precisa fez dele um dos maiores artilheiros da história do clube catalão.

Depois de passar por grandes clubes como Flamengo, Valencia e América-MG, Romário encerrou a carreira de jogador em 2007, mas deixou a marca de mais de 1.000 gols oficiais, segundo a FIFA. Entre os títulos mais lembrados estão a Copa do Mundo de 1994, onde foi decisivo nas quartas de final contra a Suécia, e a Copa América de 1989.

Do esporte à política: a nova fase

Depois de pendurar as chuteiras, Romário decidiu entrar no mundo da política. Em 2010, foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro e, desde então, tem sido uma voz ativa na luta contra a corrupção e na defesa dos esportes. Seu estilo direto, às vezes polêmico, ganha tanto aliados quanto críticos, mas a coisa certa é que ele não tem medo de falar o que pensa.

Como senador, Romário tem focado em projetos que incentivam a prática esportiva nas escolas e a criação de políticas públicas para atletas aposentados. Ele também tem defendido a transparência nos investimentos do governo em infraestrutura esportiva, argumentando que o esporte pode ser um motor de inclusão social.

Romário ainda mantém presença forte nas redes sociais, onde compartilha dicas de saúde, opiniões sobre futebol e até curiosidades sobre sua vida pessoal. Essa mistura de experiência dentro e fora dos campos faz dele um personagem único no cenário brasileiro.

Se você acompanha o futebol, já deve ter ouvido histórias de como Romário fechei 30 jogos em 1994, marcando mais de 18 gols. Se ainda não conhece, vale a pena assistir a alguns dos seus melhores momentos no YouTube: gols de placa, manchetes de jornal e a celebração inconfundível ao fim de cada partida.

O legado de Romário vai muito além dos números. Ele inspirou uma geração de atacantes que sonham em ser o próximo "Baixinho". Seu caminho do futebol à política mostra que, com determinação, é possível transformar talento em influência em diferentes áreas. E, claro, o nome Romário ainda está na lista dos maiores jogadores de todos os tempos, ao lado de Pelé e Zico. Afinal, quem não lembra daquele gol de placa contra a Argentina na Copa do Mundo de 1994?

Em resumo, Romário não é apenas um ex-atacante. Ele é um exemplo de como paixão, trabalho duro e coragem podem abrir portas – dentro e fora dos estádios. Se quiser entender o Brasil através do futebol e da política, comece estudando a trajetória desse ícone. Ele tem muito a ensinar sobre superação, resistência e, claro, como marcar gols de placa.

Romário critica Filipe Luís por tirar Gerson em empate entre Flamengo e Vasco

Romário critica Filipe Luís por tirar Gerson em empate entre Flamengo e Vasco

Romário chamou de 'estranha' a decisão do técnico Filipe Luís ao substituir Gerson no clássico Vasco x Flamengo, gerando debate sobre priorização da Libertadores no empate sem gols. Gerson foi apontado como destaque do jogo, enquanto Léo Jardim salvou o Vasco no Maracanã.

Leia Mais