Nos últimos meses, quase todo mundo tem sentido o bolso apertado. Seja na conta de luz, no supermercado ou até na contribuição do MEI, o aumento de preço está em todos os cantos. Mas o que realmente está por trás desse cenário?
Primeiro, a inflação. Quando o preço dos insumos – como combustível, energia e alimentos – sobe, todo o resto acompanha. Além disso, a alta do salário‑mínimo costuma levar a reajustes automáticos em contratos e tarifas. Outro ponto importante são as mudanças fiscais: o novo valor de contribuição do MEI em 2025, por exemplo, vai pesar mais de 12 milhões de microempreendedores.
Os setores mais vulneráveis são os de alimentação, transporte e energia. A crise climática reduz a produção de grãos, o que eleva o preço do arroz e do feijão. Já a elevação dos impostos sobre combustíveis faz o frete ficar mais caro, refletindo no preço final dos produtos que chegam às prateleiras.
Para quem quer fugir um pouco desse aperto, a primeira dica é planejar as compras. Fazer uma lista de itens essenciais e pesquisar preços antes de sair de casa pode economizar até 20% nas despesas mensais.
Outra estratégia é ajustar o consumo de energia: apagar luzes desnecessárias, usar eletrodomésticos em horários de tarifa baixa e investir em lâmpadas LED. Pequenas mudanças no consumo de água também ajudam a cortar a conta.
Se você é microempreendedor, fique atento aos prazos de pagamento do DAS e considere a possibilidade de se enquadrar em regimes de tributação que ofereçam algum alívio. Muitos contadores recomendam separar um fundo de reserva para cobrir reajustes inesperados.
Na hora de escolher alimentos, prefira opções da estação e aproveite promoções em mercados locais. Comprar frutas e verduras em feiras costuma ser mais barato que nas grandes redes, além de garantir mais qualidade.
Transportes compartilhados e o uso de bicicletas são alternativas econômicas e ainda ajudam a reduzir a emissão de gases. Se o trajeto for curto, caminhar pode ser a solução mais simples.
Fique de olho nas notícias de economia e nos comunicados das empresas que você costuma consumir. Muitas vezes, promoções relâmpago surgem logo após anúncios de aumento, como uma forma de atrair clientes.
Por fim, avalie seu orçamento como um todo. Separe um percentual para emergências e outro para investimentos de longo prazo. Mesmo com o aumento de preço, manter uma reserva pode prevenir surpresas desagradáveis.
Com essas dicas, dá para enfrentar o aumento de preço sem perder a tranquilidade. O segredo está em estar informado, planejar e fazer escolhas conscientes dia a dia.
A Disney+ anunciou um novo aumento de tarifas para outubro de 2025, com elevações de até 20%. Embora ainda não haja confirmação oficial para o Brasil, a tendência indica que o plano básico com anúncios suba de R$ 9,90 para R$ 11,90 e o plano sem anúncios passe de R$ 19,90 para R$ 23,90. O último ajuste, em julho, tirou cerca de 700 mil assinantes. A operadora ainda mantém uma promoção de novos cadastros até 27 de setembro. A mudança pode impactar a decisão de milhares de consumidores que acompanham Marvel, Star Wars e Pixar.
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