São Paulo brilha no clássico contra o Santos após mudanças táticas de Zubeldía

São Paulo brilha no clássico contra o Santos após mudanças táticas de Zubeldía

São Paulo reinventa esquema e bate Santos em clássico movimentado

Quem viu o São Paulo em campo contra o Santos neste último clássico percebeu um time com outra cara. O treinador Luis Zubeldía mexeu no tabuleiro e colocou sua marca já antes do apito inicial. A escolha pelo 4-2-3-1 chamou atenção, já que tirou a equipe da previsibilidade. Rafael continuou no gol, como vem sendo costume, e a zaga ficou sob responsabilidade de nomes experientes como Cedric Soares e Ruan Tressoldi. Já no meio, a dupla Marcos Antonio e Alisson fez o trabalho sujo, protegendo a defesa e dando sustentação para o ataque.

Quem gosta de futebol percebeu a diferença prática do novo esquema: enquanto Santos tentava se fechar com César Sampaio apostando na defesa e esperando pelos erros do São Paulo, o tricolor propôs o jogo e buscou o gol desde cedo. Os três meias ofensivos, com Enzo Hernan Diaz, Lucas Ferreira e André Silva, pressionavam a saída de bola e eram rápidos para atacar os espaços deixados pelo rival. Foi essa intensidade que abriu o placar e deu o tom da partida.

Mudanças de Zubeldía garantem flexibilidade e resposta rápida

Mudanças de Zubeldía garantem flexibilidade e resposta rápida

No segundo tempo, Zubeldía mostrou pulso firme e inteligência para não deixar o ritmo cair. As substituições vieram em boa hora, com Igor Vinicius e Luciano Neves entrando para manter a pegada. Rodriguinho também teve sua chance, mostrando que o elenco está engajado e preparado para o rodízio, algo cada vez mais essencial na maratona do futebol brasileiro.

O mais interessante dessas alterações é como não houve queda de desempenho. Pelo contrário, o time seguiu compacto lá atrás e perigoso nos contra-ataques. O gol do Santos veio mais por méritos dos atacantes adversários do que por falha do sistema defensivo são-paulino, que se mostrou bem encaixado. Com isso, o São Paulo não só venceu, mas também passou confiança para a torcida de que o time pode ser consistente e corajoso, mesmo em clássicos pesados.

Do outro lado, o Santos até tentou segurar o ímpeto do rival, mas a proposta de jogo excessivamente defensiva deixou a equipe acuada. Com poucas chances claras e dificuldades para criar, o time de Sampaio não conseguiu furar o bloqueio são-paulino, deixando escapar uma oportunidade de ouro para se reerguer na temporada.

A postura renovada do São Paulo, combinada com a ousadia de Zubeldía nas mexidas, começa a criar um padrão: um time sólido na defesa, que acelera o jogo quando recupera a bola e sabe usar os espaços para ser mortal no ataque. O clássico comprovou que, pelo menos por enquanto, o novo encaixe tático coloca o tricolor um passo à frente dos maiores rivais.

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