Se você já ouviu falar de MPox, provavelmente ficou com dúvidas sobre o que realmente significa. Em termos simples, MPox (ou monkeypox) é uma doença viral que pode causar erupções na pele, febre e mal‑estar. Não é tão comum quanto a gripe, mas já apareceu em vários países, inclusive aqui no Brasil.
O vírus pertence à mesma família do smallpox, porém costuma ser menos grave. Ainda assim, é importante reconhecer os sinais para buscar tratamento rápido e evitar a transmissão para outras pessoas.
MPox se espalha principalmente por contato direto com lesões da pele, fluidos corporais ou objetos contaminados, como roupas de cama. A transmissão também pode acontecer por gotículas respiratórias quando alguém está muito próximo e tem lesões na boca ou no nariz.
Embora haja relatos de transmissão sexual, o vírus não é classificado como uma infecção sexualmente transmissível. O que importa é o contato próximo e prolongado com alguém infectado.
Em ambientes fechados e com pouca ventilação, o risco aumenta. Por isso, locais como casas de festas, clínicas ou hospitais precisam adotar protocolos de higiene rigorosos.
Prevenir MPox é mais fácil do que parece. Lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente depois de tocar em superfícies públicas. Use álcool em gel se não houver acesso a água.
Se você precisar cuidar de alguém com suspeita de MPox, use luvas descartáveis e máscara cirúrgica. Desinfete móveis, roupas de cama e objetos que possam estar contaminados com álcool 70% ou solução de cloro diluída.
Quanto à vacinação, a vacina contra smallpox oferece boa proteção contra MPox. No Brasil, o Ministério da Saúde tem disponibilizado doses para grupos de risco e profissionais de saúde.
Se os sintomas aparecerem – febre, dor de cabeça, linfonodos inchados e, depois, manchas que evoluem para bolhas – procure um serviço de saúde. O tratamento costuma ser de suporte: hidratação, analgesia e, em casos mais graves, antivirais como o tecovirimat.
O isolamento é recomendado até que todas as lesões estejam secas e cobertas. Esse período costuma durar de duas a quatro semanas, mas pode variar conforme a evolução do caso.
Fique de olho nas notícias locais e nas orientações da Anvisa e do Ministério da Saúde. Elas trazem atualizações sobre surtos, disponibilidade de vacinas e protocolos de atendimento.
Em resumo, MPox não é algo para entrar em pânico, mas requer atenção. Reconheça os sinais, siga as práticas de higiene e procure ajuda médica se notar sintomas suspeitos. Assim, você protege a si mesmo e a quem está ao seu redor.
 
                        
                                                A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta devido ao aumento dos casos de MPox ao redor do mundo, que se aproximam de 100.000. A maioria dos casos foi relatada em países não endêmicos, mostrando a rápida disseminação do vírus. Medidas de saúde pública mais rigorosas são necessárias para controlar o surto. A OMS continua a monitorar a situação de perto e a oferecer atualizações regulares.
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