Quando a gente vê um atleta subir ao pódio, a primeira coisa que vem à mente é a sensação de vitória. Mas o que realmente está por trás daquela medalha reluzente? Ela representa esforço, estratégia e, às vezes, até a história de um país inteiro. Neste texto vamos entender como as medalhas são distribuídas nos grandes eventos e descobrir algumas curiosidades que poucos conhecem.
Nos principais campeonatos – como a Copa Libertadores, a Premier League ou os Jogos Olímpicos – o critério é simples: quem ganha, leva o ouro; o segundo, a prata; e o terceiro, o bronze. Mas a regra tem variações interessantes. Por exemplo, no futebol brasileiro, a medalha de campeão é entregue ao time inteiro, incluindo comissão técnica e jogadores que participaram de ao menos um minuto da campanha. Já em competições individuais, como o torneio de tênis de Halle, cada jogador recebe sua própria medalha, mesmo que tenha sido eliminado nas primeiras rodadas.
No caso da Copa Libertadores 2025, as equipes que avançaram das quartas de final – Racing Club, LDU Quito, Flamengo e Palmeiras – já garantiram suas medalhas de semifinalista, mesmo antes de jogar a próxima partida. Essa antecipação cria um clima de expectativa enorme, porque os torcedores passam a imaginar quem vai levar o troféu final e, claro, as medalhas que acompanharão os jogadores na celebração.
Você sabia que o Brasil já bateu recorde de medalhas em esportes fora do futebol? O skate, por exemplo, trouxe um salto inesperado: Sandro Dias, de 50 anos, quebrou dois recordes Guinness ao cair de um prédio de 88 m em Porto Alegre, garantindo uma medalha honorária no Red Bull Building Drop. Esse feito mostrou que medalhas não são exclusivas de campos ou quadras, mas podem aparecer em qualquer desafio extremo.
Outro caso curioso envolve o Campeonato Mineiro Sub-14. Quando o América bateu o Atlético por 2 a 0 e liderou o Grupo B, a equipe recebeu medalhas de destaque para os jovens atletas, sendo a primeira experiência de pódio para muitos deles. Essa prática incentiva a formação desde cedo e cria uma cultura de valorização do esforço.
Ao olhar para esportes como a NBA, vemos que a medalha de campeão muitas vezes vem acompanhada de prêmios em dinheiro bem maiores. O Toronto Raptors, ao avaliar trocas para a temporada 2025‑26, considerou não só o potencial de vitória, mas também o impacto das medalhas de campeonato na valorização da franquia.
Mas as medalhas não servem só para comemorar. Elas também são ferramentas de marketing. A Disney+ anunciou um reajuste de preços e, coincidentemente, lançou uma série de curtas premiados com medalhas virtuais para assinantes que completarem maratonas de conteúdo. Essa estratégia mostra como a premiação pode gerar engajamento e fidelizar público.
Se você acompanha a Copa do Brasil, já deve ter visto a entrega de medalhas à diretoria e ao elenco do campeão. O emocional vai além do troféu; cada medalha carrega histórias de superação, lesões curadas e treinos intermináveis. Por isso, vale a pena prestar atenção nos detalhes – número gravado, acabamento e até o nome da cidade sede.
Em resumo, medalhas são mais que objetos brilhantes. Elas encerram capítulos de esforço, dão visibilidade a modalidades menos populares e servem de incentivo para novos talentos. Na próxima vez que assistir a um jogo ou a um evento esportivo, observe quem recebe a medalha e lembre-se do caminho que cada atleta percorreu para chegar até ali.
O OTD projeta que o Brasil ganhará 24 medalhas nas Olimpíadas de Paris 2024, sendo 10 de ouro, 7 de prata e 7 de bronze. Essa previsão baseia-se no desempenho dos atletas brasileiros em competições internacionais recentes. Ainda que o COB tenha uma meta de 27 medalhas, o investimento em programas e infraestrutura pode ajudar a alcançar esses objetivos.
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