Se você curte Fórmula 1, já deve ter visto o nome Esteban Ocon nos placares, nas transmissões e até nas redes sociais. Mas quem é esse cara, de onde veio e como chegou ao topo? Vamos entender a história do francês que, apesar de não ser o mais falado, tem conquistado respeito nas pistas.
Esteban nasceu em 1996, em Évreux, França, e começou cedo nos kartings, como a maioria dos pilotos. Aos 14 anos, já competia na categoria de Fórmula Renault, e rapidamente mostrou que tinha sangue de velocista. Em 2014, venceu o campeonato europeu da GP3, o que lhe garantiu um contrato de testes com a equipe da Red Bull.
O grande salto aconteceu em 2016, quando entrou na Fórmula 2 e venceu duas corridas, terminando terceiro no campeonato. Essa performance chamou a atenção da Toro Rosso (hoje AlphaTauri), que o trouxe para a F1 como piloto de teste. No final de 2016, ele recebeu a primeira oportunidade de correr de verdade, substituindo o lesionado Daniil Kvyat no GP da Austrália.
O desempenho foi sólido: chegou a terminar na 12ª posição, superando expectativas para um estreante. Em 2017, foi escalado oficialmente pela força da Sauber, onde mostrou consistência, ainda que sem pódios.
Depois de passar pela Renault (renomeada Alpine), onde acabou conquistando seu primeiro pódio – o terceiro lugar no GP da Hungria de 2020 – Ocon mudou para a Alpine em 2023. Na temporada 2024, ele tem sido o ponto de equilíbrio da equipe, entregando pontuações regulares e ajudando a garantir os fundos necessários para o desenvolvimento do carro.
A estratégia de corrida costuma ser agressiva, mas Ocon tem bom senso ao escolher quando arriscar. Nos últimos GP, ele fez ultrapassagens ousadas que lhe renderam pontos extras, mas também sofreu alguns incidentes que o deixaram fora do pódio. A chave para 2025 parece ser a consistência: terminar entre os cinco primeiros com frequência pode colocar a Alpine dentro do “top 5” do construtor.
Fora da pista, Ocon é conhecido por seu jeito humilde e pela relação próxima com fãs nas redes sociais. Ele costuma responder a perguntas, compartilhar bastidores e até dar dicas de treinamento para jovens kartistas. Essa aproximação aumenta sua popularidade, principalmente entre o público europeu.
Em resumo, Esteban Ocon ainda tem muito para oferecer. Ele combina talento puro, disciplina e um espírito de luta que pode transformar um carro medianamente competitivo em surpresas de fim de corrida. Se a Alpine conseguir melhorar a aerodinâmica e a confiabilidade do motor, Ocon tem tudo para brigar por pódios e, quem sabe, por vitórias nos próximos anos.
Fique de olho nas próximas corridas, acompanhe as entrevistas pós-GP e observe como a estratégia da equipe evolui. Ocon pode ser o nome que pouca gente esperava, mas que vai aparecer com força nos resultados da Fórmula 1.
A Alpine promoveu Jack Doohan para substituir Esteban Ocon na temporada de Fórmula 1 de 2025. A decisão acontece após Carlos Sainz recusar a proposta da equipe francesa. Doohan, reserva desde 2023, tem acumulado experiência em sessões de treino e testes, dirigindo recentemente o carro de Ocon no GP do Canadá.
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