Quando o assunto é droga, a primeira coisa que vem na cabeça costuma ser medo ou curiosidade. Mas não precisa ser complicado. Vamos explicar de forma simples o que são as drogas, como elas podem mexer no seu corpo e o que fazer se você ou alguém que você conhece estiver envolvido.
Existem muitas classificações, mas a mais prática é dividir em três grupos: depressoras, estimulantes e alucinógenas. Depressoras, como álcool e benzodiazepínicos, diminuem a atividade do sistema nervoso, fazendo a pessoa ficar mais relaxada, mas também podem causar sonolência e perda de coordenação. Estimulantes, como cocaína e anfetaminas, aumentam a energia e a atenção, porém podem gerar ansiedade, taquicardia e, a longo prazo, danos ao coração. Alucinógenas, como LSD e maconha, alteram a percepção da realidade, podendo provocar confusão, medo ou até alucinações.
Ficar de olho nos sinais ajuda a agir antes que o problema se agrave. Mudanças de humor repentinas, perda de interesse em atividades antes gostadas, descuido com a higiene e alterações no apetite são indicadores comuns. No nível físico, pode aparecer olhos vermelhos, pupilas dilatadas, tremores ou até manchas na pele. Se a pessoa começa a mentir sobre onde esteve ou desaparece por horas, também é um alerta.
É normal sentir empatia e querer ajudar, mas é importante não julgar. Conversar de forma calma, mostrar preocupação e evitar acusações faz a pessoa se sentir segura para abrir o peito.
O Brasil tem uma rede de apoio bem estruturada. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) oferece acompanhamento psicológico e médico gratuito. Se a situação for de emergência, como risco de overdose, ligue imediatamente para o SAMU (192). Também há linhas de apoio, como o Disque 180, que funciona 24 horas e orienta sobre tratamento e encaminhamentos.
Para quem quer se afastar das drogas, o caminho costuma envolver duas etapas: desintoxicação e reabilitação. A desintoxicação cuida da retirada física da substância, muitas vezes com medicação para reduzir sintomas de abstinência. Depois, a reabilitação trabalha a parte psicológica, com terapia individual, grupos de apoio como Narcóticos Anônimos e atividades que ajudam a reconstruir a vida.
Prevenir começa com informação. Saber o que a droga faz ao corpo tira o brilho do mito de “é só diversão”. Manter rotinas saudáveis — exercício, hobbies, estudo ou trabalho — reduz a vulnerabilidade. Se a pressão dos amigos for forte, aprenda a dizer não de forma firme e procure pessoas que respeitem sua decisão.
Famílias também podem agir: conversar abertamente, estabelecer limites claros e ficar atentas a mudanças de comportamento são estratégias que ajudam a detectar problemas cedo.
Em resumo, drogas são substâncias que interferem no funcionamento do cérebro e podem trazer sérios riscos. Reconhecer os sinais, buscar ajuda profissional e adotar hábitos preventivos são passos essenciais para proteger a saúde física e mental. Se você ou alguém que você conhece está passando por isso, não hesite em procurar apoio. Cada conversa pode virar o ponto de virada que muda a história.
Um incidente alarmante em Atalanta envolveu uma mulher supostamente sob efeito de drogas ameaçando jogar seu bebê em uma cachoeira. As autoridades e testemunhas conseguiram intervir a tempo, garantindo a segurança da criança. A identidade da mulher e os eventos que levaram à ameaça não foram esclarecidos, mas o bebê está seguro.
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